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Relatório de Gestão e Contas de 2017
13 de Abril de 2018
No passado dia 7 de abril, a sede da Cooperativa Eléctrica do Vale D’Este (CEVE), no Louro, serviu de cenário a mais um encontro da Assembleia Geral da entidade. A reunião dividiu-se entre a apresentação do Relatório de Gestão de Contas de 2017, o tema central do encontro, e uma reflexão sóbria sobre as novas concessões municipais de distribuição de electricidade. No final, todos estiveram de parabéns: o relatório, que passou por unanimidade, a administração e os colaborares da CEVE, pelo sucesso dos projetos sociais da cooperativa, e os cooperadores pela sua presença. A reunião da Assembleia Geral, presidida por Manuel Nunes de Sá, arranca com a apresentação do Relatório de Gestão de Contas, a cargo do Presidente do Conselho de Administração, Luís Macedo. Em jeito de preâmbulo, é apresentada uma visão geral do negócio da cooperativa, dividido em CEVE Regulada e CEVE Comercial. Segundo o relatório, 2017 foi um ano em que o consumo de energia da CEVE estagnou, por motivos de eficiência energética, mas que teve uma melhoria na margem bruta do negócio. O que para Luís Macedo são boas notícias pois, segundo ele, “vender o mesmo e ganhar mais é sinónimo de uma maior eficiência interna”. Projetos e Prémios CEVE 2017 O ano que passou foi marcante para a CEVE em projetos de naturezas muito distintas: o projeto de teleleitura que se baseia na leitura direta e telegestão dos contadores dos consumidores, e as Auditorias Energéticas, que dão a conhecer ao consumidor o real consumo energético em sua casa, são os projetos de maior relevo. Da área social, continua o projeto “Passadeiras Seguras”, que assenta na iluminação especial passadeiras de estradas nacionais, o que para o Presidente do Conselho de Administração é um motivo de orgulho “poder contribuir para a diminuição brutal de acidentes com peões em passadeiras.” Outros motivos de orgulho são os prémios que a CEVE recebeu em 2017: pelo segundo ano consecutivo, recebe o selo “Famalicão Visão’25”, o Estatuto PME Excelência 2017, e a Menção Honrosa pelo Instituto António Sérgio, que teve uma ressonância nacional. Mercado regulado versus mercado liberalizado Este é o tema do momento no universo da energia elétrica pois, segundo orientações da Comissão Europeia, até 2020, o mercado regulado terá de acabar. O que se traduz numa pressão para os distribuidores pressionarem os seus consumidores a entrarem mercado liberalizado. Os números da CEVE, de 2017, indicam que 57% da faturação é feita em mercado regulado e 41% em mercado liberalizado. Investimentos CEVE 2017 Além das já referidas Auditorias Energéticas, foram apresentados outros investimentos da CEVE, em 2017, como a requalificação e renovação da rede, a assistência à rede de iluminação pública, rede de eficiência positiva, com destaque para um projeto de relevo, ainda em desenvolvimernto, que visa terminar com a leitura manual dos contadores das habitações. Por seu lado, a área social mereceu um volumoso investimento de 55 mil euros, destinados às cooperações sociais, culturais e educativas, com destaque para o projecto “Coloradd” e “No Poupar Está O Ganho”. 2017 em números 7 milhões e 600 mil euros é o número redondo do volume de negócios da CEVE, atingido no passado ano. Apesar de não haver pontos de consumo novos, o número de clientes ativos faz, segundo Luís Macedo, uma pequena diferença que se traduz num balanço positivo. Este favorável balanço alinha-se com a muito positiva análise de gastos que resulta num valor líquido de 520 mil euros. Um excedente que, Luís Macedo, em conjunto com uma futura comissão consultiva, propõe que seja direcionado a um investimento num setor diferente, em nome de “algo que seja mais sólido, mais consensual e mais eficiente”. Unanimidade e agradecimentos Após a aprovação unânime do Relatório de Gestão de Contas de 2017, para ser apresentado ao Instituto António Sérgio, o presidente da mesa, Manuel Nunes de Sá, finaliza a sessão dirigindo congratulações e agradecimentos à administração da CEVE e seus colaboradores, pelos projetos sociais da entidade, e os cooperadores: “sem cooperantes e cooperadores, não há cooperativa, o que também é merecedor do nosso aplauso e do nosso agradecimento”, remata. |